Sou fortaleza frágil. Sou sensível e temo rejeição, solidão, tristeza. Sou torturada pelos meus erros, desejos, impulsos. Sou consciente dos meus medos, ilusões e padrões. Praticar aceitação e vulnerabilidade é o meu desafio.
Evito exposição de fraqueza, não me permito sofrer, anestesio sentimentos, bloqueio memórias. Essas ferramentas foram essenciais pra superar traumas passados, mas esse modelo não serve mais.
Agora é diferente porque sou um pouco menos heroína e mais humana. Mudei de perspectiva. Entendi que saber não é transparecer, e compreender não é ter consciência. Quero andar sem armadura, expor minha dor, saber pedir desculpas, aceitar minhas limitações e solicitar ajuda.
Superar ressentimentos através do perdão e não da vingança. Praticar o mais difícil exercício, o autoperdão. Preciso mais do que sabedoria pra evoluir, só com compaixão aprendemos a verdadeira lição de vida.