quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Novo vôo

Hoje acordei com um sentimento estranho de desejar mais amor que a liberdade. Pra mim é algo inusitado.

Amo ser livre e independente, sair, dançar, beber, socializar, atender meus desejos, estar com meus e fazer o que gosto, sem mesmice.

Mas não é mais tão verdade! Hoje amo minha casa, solidão, rotina, fazer nada, meditar, estar com meu marido, cozinhar, praticar ioga, ler.

Isso não contradiz minha paixão por voar, mas agrega uma nova visão do permanecer em solo. Hoje consigo reconhecer valor em ambas circunstâncias.

E assim sou feliz com ou sem usar minhas asas... Pois elas estão lá, ao alcance das mãos. Aprendi a voar sem sair do chão! 

domingo, 6 de setembro de 2015

Rejeição

Sentimento unanimemente temido. Sentir-se menosprezado, inferiorizado, rebaixado. Não ter seu valor reconhecido. Desconectado do propósito.

Acontece no bulling, no trabalho, no amor, na família, e até entre amigos. É tão ordinário que muitos se adaptam à situação. Eu me recuso! Talvez por ausência de domínio do ego, mas absolutamente pela autoestima e amor próprio.

Claro que não tenho poder sobre o sentimento alheio, mas minha luta não é convencer o outro das minhas qualidades e sim me lembrar das minhas virtudes e do meu caráter.

Sou de paz e amor! Sou de amor e paz! Se não puder obter isso onde estou, não me demoro. Às vezes não tão tempestivamente como almejado, mas assim que recobro minha consciência. 

E segue o caminho... Com passos de elefante, alma de mulher e coração humano. Com ideais de igualdade, respeito, e fraternidade. 

O resto é passageiro, água que corre pro mar.