quinta-feira, 19 de abril de 2018

Passarinho

Tudo tem seu tempo e limite
Nem sempre claro
Mas bem definido
Para quem sabe a hora de voar

E mesmo machucado
Lembra do poder de suas asas
Conhece de cor o gosto do vento
Sonha em voltar a cantar

Não sabe ser triste
Nunca escolheu solidão
Na intensidade pacífica dos dias
Percorre o mundo a desbravar

Tudo que restringe é gaiola
Toda estagnação, monotonia
Todo querer, melodia
A vida inteira: amar, amar, amar