domingo, 15 de março de 2015

Desconexão

Brigas são inúteis. Alguém pode discordar pensando que se não fosse o pensamento divergente, não evoluíramos.  Até aí estou de acordo, porém pensar diferente não justifica uma briga, mas sim uma boa e edificante conversa.

Quando chega ao ponto de briga, não tem mais nenhuma finalidade. Apenas egos inflados provando seus fundamentos que não são sequer considerados pelo outro. Não há audição ou compreensão, apenas um abismo entre almas.

Existe desconexão, falha de transmissão, com codificação encriptada do que realmente importa. Perdemo-nos no objetivo de provar que não estamos preocupados em provar nada. Regredimos às trevas da ignorância e da soberba.

Não existe o certo em uma briga, pois se assim agisse, a teria evitado. Então não procure ter razão, mas sabedoria e sensibilidade. E recorde do sentimento verdadeiro que o une àquele ser tão diferente, mas que é parte de você.

Para finalizar e colocar um ponto final, não busque argumentos, mas sentimentos que te conectam a verdadeira fonte de felicidade: o amor!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Saudade é o amor que fica

Quando bate aquele aperto no peito com uma simples lembrança, já sei é a saudade vindo à tona com todos seus sujeitos e predicados. 

As memórias se tornam tão vívidas que posso experimentar o abraço, o calor, o amor... que independente de qualquer declaração, transborda em si. 

Tenho a chave que abre a porta do passado à distância de um pensamento, que me permite a alegria e a dor revisitar parte da felicidade e do sofrimento experimentados. 

Os sentimentos não morrem, adormecem. São indestrutíveis e sempre podem ser reinterpretados. Assim moldo meu caminho em consonância com minha essência. 

Chego às vezes a confundir e fundir você com meu próprio eu. Quem sou senão parte de ti? Quem és senão a origem de tudo que compõe meu universo. Somos um... ou uma! Ou várias versões de nós mesmos. 

Nada no mundo pode ocupar seu lugar, porque seu espaço não tem fronteiras com o meu, e nos unimos numa imensidão de luz e energia. 

Assim você habita meu ser e eu me encontro.

domingo, 8 de março de 2015

Ciúme

Hoje a Inês, minha irmã do meio, pediu que eu excluísse minha foto do perfil porque nela estávamos somente eu e Izabel, a caçula. Na hora, ri. Mas ela falava sério. Estava magoada pois concluiu que eu havia a esquecido e não a amava na mesma proporção.
Isso me fez refletir como nossos atos podem ser mal interpretados e como demonstrar amar alguém pode despertar o ciúme, que o impede de ver as coisas como realmente são e por isso escrevo minha primeira carta à Inês.

Minha princesa, 

Sempre te chamo assim não porque você seja uma personagem dos contos de fadas, mas porque a sua existência torna minha experiência de vida mais próxima dessa fantasia onde homens e mulheres são seres especiais com possibilidades infinitas. 
Ao nascer, você mudou a vida não somente dos seus pais, mas a dos seus irmãos e todo o nosso conceito de família. Foi um elo que selou de uma forma indestrutível a nossa ligação.
Você não pode imaginar o quanto a amamos e muito menos o que significa na nossas vidas, mas quando crescer vai compreender melhor a imensidão desse  sentimento.
Agradeço sempre a Deus por ter a oportunidade de viver nessa família com todos seus defeitos e virtudes. Não havia nada melhor para mim neste mundo! E para você, minha irmã surpreendentemente bela, desejo toda a felicidade que vivi, viverei e a que não experimentei.
Me sinto privilegiada em ser seu exemplo e espero merecer e honrar sua inspiração!  E saiba que não há foto nenhuma capaz de demonstrar o meu amor por você ou o seu lugar na minha vida. Porque quando digo que você mora no fundo do meu coração, me refiro a um lugar onde nada nem ninguém irá ocupar, que é seu para sempre, e ele termina como em todas as histórias de princesas por ser um amor eterno e incondicional!

sexta-feira, 6 de março de 2015

Meu bem, meu zen, meu mal

Eu amo viajar! Com certeza foi assim torrei a maior parte do meu dinheiro. Arrependimento? Nenhum! Faria tudo novamente e talvez mais intensamente. 

Minha viagem começa na escolha do destino, no estudo da região, do clima, da história, das pessoas, do roteiro... Leio blogs, sites, converso com quem já foi, sonho! E quando chego ao destino, ele se torna realidade! Essa é a primeira fase da magia: se permitir alimentar fantasias reais! 

Aí vem o segundo ato: a diversão! Amo conhecer novas cidades, deliciar novos sabores, ver o pôr do sol sob outro ângulo, descobrir diferentes culturas, acrescentar luz à minha vida e viver dias memoráveis! 

E o "gran finale": voltar para casa com uma bagagem infinitamente maior do que a da partida e que não cabe em nenhuma mala! A experiência expande seu ser, muda sua percepção de mundo e revela quem você é! 

Pra mim esses são motivos suficientes amar e agradecer,  porque esse é o melhor vício que eu poderia ter: wanderlust!