Sempre estive pronta pra me jogar de cabeça no que acredito. Não tenho medo do que pode acontecer nem de estar errada. Não calculo todos os riscos. E dificilmente me arrependo porque ajo de acordo com minhas condições e convicções.
Me enganei dezenas de vezes e não vejo isso como problema. Persisto até conseguir chegar onde quero. As falhas só me tornam mais preparada pros próximos desafios, endurecem o couro e calejam a alma.
Mas a regra pra quem está disposto a correr riscos é levar somente o que pode carregar pelo caminho. É essencial deixar pra trás o que atrasa seu percurso, quem não consegue acompanhar o ritmo, as coisas desnecessárias, os sentimentos que são fardos. É preciso ser leve.
O desapego é o desafio. Não importa o quanto já andou em uma direção, volte a trás se descobrir que não era pra lá que deveria ir. Não importa quando gastou pra conseguir aquele objeto, doe ou descarte se ele não é mais útil. Não importa se você se dedicou de corpo e alma pra dar certo, aceite que não depende só de de você.
Deixar ir é libertador! Desafoga sonhos, destrói fantasmas, revela frágeis fantasias, clareia ilusões, ilumina o caminho. Não tema decidir pois o pior lugar é o caminho do meio.