segunda-feira, 27 de abril de 2015

Perdoar não é para o outro

Sou ingênua, confesso! Acredito na bondade coletiva e confio excessivamente nos outros. Já me alertaram que preciso ter malícia, mas continuo vendo o mundo de cor de rosa. Pode ser defeito, mas prefiro esse a perder a fé na humanidade.

Sei que provavelmente posso me decepcionar novamente e mesmo assim escolho correr o risco... Porque mais importante do que ser precavida é ser feliz sendo quem sou... Mesmo que isso me custe caro, provoque lágrimas e me obrigue crescer.

Eis o que preciso de verdade: perdoar. Não pelos outros, mas por mim. Aprendi da forma mais dolorosa que mágoa e rancor são armas de autodestruição, que o sofrimento é resistência e a paz reside na vulnerabilidade.

Somente pela aceitação dos fatos com compreensão das limitações do próximo, somos capazes de enxergar nossas próprias imperfeições. Isso é ser humano.