Para mim não é fácil. Nunca foi! Não que eu não saiba fazer, nem que eu não queira, mas às vezes é mais forte do que eu e não consigo pedir desculpas.
Mas quem é mais forte do que eu? Não é meu orgulho, nem minha vaidade, ou meu egoísmo. Não é soberba. Não é ignorância. Não se pode culpar nenhum dos sentimentos vis que por vezes nos dominam, pois a queda de braço é travada com o ego. Sim, ele novamente!
Mas compreendi que sempre que o enxergo, ele perde força, e que cada vez que é descoberto, se retrai... E essa é minha arma nessa luta: aparar suas garras até se tornarem inofensivas olhando nos seus olhos sem medo de me encontrar. Não é lá que estou!
E cada vez que eu perceber esse ciclo, retomo o controle da minha vida. Não quero ter razão, quero ser feliz, mas mais do que isso, quero ser quem sou essencialmente: um ser imperfeito em constante evolução.
