Como qualquer outro ser humano, sou suscetível à influência de desejos e me equilibro entre as escolhas de satisfazê-los ou frustrá-los.
Quando minhas escolhas influenciam somente a minha vida, a decisão é relativamente simples, pois caso esteja equivocada, serei a única prejudicada. Consigo lidar muito bem com a situação. Sim, eu comi um prato de brigadeiro sem culpa alguma! Perdi a guerra na batalha do autocontrole.
Minha maior dificuldade está em decisões que influenciam os outros. Porque por mais que eu queira, meu interesse está abaixo do bem estar comum. Essa é minha regra.
Antes de ser impulsiva, sou racional ao ponto de saber que nem sempre o que desejo é o melhor e que o maior prazer pessoal não justifica o menor sofrimento alheio.
Na balança da vida, cabe a nós atribuirmos os pesos ao que valorizamos, e fazermos as escolhas conscientes da nossa responsabilidade na construção dos valores. Não há resposta correta, o resultado será expresso no peso da sua consciência.
